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Justiça Federal determina que barraca irregular seja retirada da praia de Pipa

Barraca fica na praia do Madeiro, em Pipa Leonardo Erys/g1 RN A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou a retirada de uma barraca irregular que funci...

Justiça Federal determina que barraca irregular seja retirada da praia de Pipa
Justiça Federal determina que barraca irregular seja retirada da praia de Pipa (Foto: Reprodução)

Barraca fica na praia do Madeiro, em Pipa Leonardo Erys/g1 RN A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou a retirada de uma barraca irregular que funcionava como bar e restaurante na praia do Madeiro, em Pipa, no litoral Sul do Rio Grande do Norte. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, a barraca começou a ser retirada e os proprietários têm que apresentar um plano de recuperação da área degradada. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp A retirada da barraca e a apresentação do plano atendem a uma sentença obtida pelo MPF junto à Justiça Federal em ação penal apresentada em 2022. O início da desintalação da propriedade foi comunicada ao MPF pela prefeitura de Tibau do Sul, após o procurador da República Camões Boaventura requisitar do município a apresentação de um cronograma de demolição. Segundo o Ministério Público Federal, os sócios da barraca foram condenados pelos crimes de: instalar ou fazer funcionar estabelecimento potencialmente poluidor, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais; e por deixar de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental. Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com o MPF, a barraca funcionava há mais de 20 anos sem o devido licenciamento ou autorização dos órgãos ambientais, dentro de um território da União, classificado como área de preservação permanente (APP) e que serve de local de desova de tartarugas marinhas, próximo à base de uma falésia. O MPF lembrou ainda de desmoronamentos ocorridos em trechos das falésias de Pipa nos últimos anos, incluindo a morte de um casal e seu bebê, em 2020. Já em 2024 e 2025, novos deslizamentos atingiram barracas na Praia do Madeiro, com danos a estruturas e pessoas feridas. Histórico de embargos Setembro de 2003: essa foi a primeira vez que a barraca foi embargada por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pela primeira, quando funcionava sob administração de outra empresa. Outubro de 2009: como o estabelecimento não foi fechado, um novo embargo foi registrado. Novembro de 2011: um novo embargo foi registrado por fiscais do Ibama. Agosto de 2021: A quarta autuação, já sob a gestão atual, ocorreu. O MPF informou que consultou o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN) antes de cobrar a retirada da estrutura, e o órgão ambiental esclareceu que a demolição da barraca, se corretamente conduzida, não acarretaria riscos à estrutura da falésia. Ameaça Segundo o MPF, caso o empreendimento continuasse a funcionar, os riscos ambientais se intensificariam por conta da: existência de banheiros localizados no sopé da falésia; pelo risco de vazamentos nas tubulações de esgoto e de água servida; pelo acúmulo de resíduos sólidos na área; ou pela existência de fossa séptica com potencial de contaminação do lençol freático. O plano de recuperação permite uma readequação ambiental da área, tendo em vista o corte que foi realizado na base da falésia, por conta da barraca, e a alteração da paisagem local. Vídeos mais assistidos do g1 RN